do g1 - A família de Luana Meirelles, de 28 anos, morta a golpes de espada, contou que o relacionamento dela com Renan dos Santos, de 23 anos, era conturbado. Gisane Alves, prima da vítima, afirmou ao g1 que Renan, que confessou o crime, era ciumento.
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“Quando eles terminavam, ele ficava ameaçando tirar a própria vida, dizia que não estava bem e não estava comendo. Eles já tinha terminado algumas vezes, mas ele não aceitava o fim”, contou Gisane.
Renan admitiu - com frieza - ter matado Luana e sua ex-namorada, Ana Júlia Ribeiro, após uma discussão motivada por ciúmes, segundo o delegado Daniel Moura. Luana foi assassinada em casa, em Edéia, no sul de Goiás, e Ana Júlia foi atacada em seu local de trabalho. Ana Júlia foi internada no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, mas não resistiu.
Apesar dos rompimentos anteriores, no dia do crime, Luana e Renan ainda estavam juntos, segundo Gisane. Natural de Caldas Novas, Luana morava em Edéia há um ano e nove meses e mantinha um relacionamento com Renan há pouco mais de um ano.
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Gisane contou que, dias antes do crime, o casal parecia estar bem e até planejava uma viagem. “Dois dias antes, eles estavam aqui em casa, brincando. Estávamos planejando um acampamento para o sábado. Luana estava tão animada com tudo”, lembrou a prima.
Em nota, o advogado Paulo Sérgio, que atua na defesa de Renan, informou que acompanha o inquérito policial instaurado, buscando a garantia de que ele responda o processo na forma que a lei determina (leia nota completa no fim da reportagem).
Luana Meirelles, de 28 anos, assassinada em Edéia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A dona de casa Luana Meirelles era uma mãe dedicada e sonhava em ser psicóloga, segundo Gisane Alves. “Ela era muito trabalhadora, amava demais os filhos. Não tinha tempo ruim para ela, era difícil vê-la triste”, desabafou Gisane.
Por dificuldades financeiras, Luana não conseguiu realizar o sonho de cursar psicologia, conforme contou a prima. Natural de Caldas Novas, ela deixa três filhos — duas meninas, de 12 e 6 anos, e um menino de 10 —, frutos de relacionamentos anteriores.
“Ela falava com os filhos todos os dias. Ela me disse que estava com tanta saudade dos meninos. Eles estavam aqui nas férias escolares”, explicou a prima.
Ao g1, Gisane explicou que os filhos de Luana chegaram a morar com ela em Edéia, mas atualmente viviam com os pais. Em busca de uma nova vida, Luana havia se mudado para a cidade.
“A gente não consegue acreditar ainda que ele foi capaz de fazer isso. Eu e ela éramos muito próximas, tínhamos apelido carinhoso, tínhamos até uma tatuagem juntas”, lamentou Gisane.
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Tatuagem de Gisane Alves e Luana Pereira em Edéia, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal/Gisane Alves