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Aconteceu
Prefeito no interior do Ceará, é preso suspeito de integrar facção criminosa

Publicado em 03/04/2025 17:22 - Atualizado em 03/04/2025 17:22

Foto/Reproducao


Do Diario do Nordeste - O prefeito de Potiretama, Luan Dantas (PP), foi preso na manhã desta quinta-feira (3), em uma operação policial no interior do Ceará.

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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o político é suspeito de integrar uma organização criminosa e foi encaminhado para a Delegacia Municipal de Alto Santo, onde os "devidos procedimentos foram realizados". 

O Diário do Nordeste entrou em contato com o Ministério Público do Ceará (MPCE) para saber se o órgão acompanhou a ocorrência, mas foi informado que a operação foi exclusiva da Polícia Civil. A SSPDS, no entanto, não forneceu outros detalhes sobre os trabalhos.

À reportagem, a defesa do prefeito, representada pelo advogado Pedro Neto, nega que o cliente fora detido por envolvimento com crime organizado, mas afirma que foi, na verdade, por delito de incêndio criminoso. O jurista detalha que não teve acesso à íntegra do procedimento.

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"Os fundamentos da prisão são fruto de denúncias, sem lastro probatório algum, formuladas por opositores políticos. Sua inocência não será maculada por essa perseguição política", argumenta. 

INVESTIGAÇÃO POLICIAL

Embora a Polícia não tenha explicado o envolvimento do prefeito com uma organização criminosa, o Diário do Nordeste apurou que, em abril do ano passado, a Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública do MPCE fez uma operação em conjunto com a Polícia Civil em desfavor do político.

Na ocasião, uma arma de fogo foi encontrada em uma das residências do político, mas o pai dele assumiu a propriedade da arma.

Contudo, na sede da Prefeitura de Potiretama, a Polícia encontrou diversas munições, e recebeu informações de que o prefeito teria sido alertado sobre a operação e tentado fugir com mais três armas de fogo. Além disso, os investigadores estavam apurando denúncias anônimas que apontavam o envolvimento do gestor com o crime organizado.


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