Foto/Reproducao
Do g1 - A mãe que confessou ter matado a filha de 7 anos publicou, na noite de segunda-feira (30), três mensagens de carinho e fotos ao lado da criança nas redes sociais. O crime aconteceu em Leopoldina, na Zona da Mata mineira, e foi descoberto pela Polícia Militar no início da manhã no dia 1º de julho.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
“Para toda a eternidade eu vou te amar. Sou eternamente grata por ter gerado você. Te amo até a lua, ida e volta", foram as frases postadas pela mulher.
O registro policial não informa o possível horário da morte de Laura Liz do Patrocínio Lupatini, por isso, não é possível saber se as postagens foram feitas antes ou depois do homicídio.
Em nota, a Polícia Civil informou que os laudos periciais foram solicitados, mas não há previsão para a divulgação dos resultados.
Já a mãe foi levada para o presídio de Leopoldina.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
O g1 fez contato com a defesa dela, e não teve retorno até a última atualização da reportagem.
Segundo o boletim de ocorrência, após ver as postagens, o pai da mulher suspeitou do homicídio e, por volta das 7h de terça-feira, arrombou a porta dos fundos e a do quarto da casa. No local, encontrou a filha e a neta deitadas na cama, desacordadas.
Também na manhã de terça-feira, o pai da criança procurou a Polícia Militar, ao receber uma mensagem da mulher ameaçando tirar a vida da filha, mas o crime já havia sido cometido.
Ele contou que, por volta das 18h49 de segunda-feira (30), ligou para a mulher e disse que não queria reatar o relacionamento. Nesse momento, ela passou o telefone para a filha, que disse ao pai: “estou partindo para um mundo das neves”.
Quando a PM chegou ao local, o avô já havia levado a menina para a Casa de Caridade Leopoldinense, com vários ferimentos de faca. Laura Liz não resistiu e morreu. Osepultamento foi realizado no início da noite de terça-feira.
A mãe, por sua vez, foi encaminhada pelo Samu para o mesmo hospital, pois tentou tirar a própria vida. Ela recebeu alta ainda na terça-feira.
No hospital, a mulher confessou para a Polícia Militar que dopou a criança com um ansiolítico, a asfixiou e, em seguida, a esfaqueou no peito e nos pulsos. Depois, tentou cortar a própria garganta e os pulsos.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Na casa foram encontradas duas facas de lâmina de aço, um celular, embalagens dos medicamentos e uma carta escrita à mão pela mulher. Os materiais foram apreendidos, e a perícia realizou os procedimentos necessários.