Amanda Chagas Botrel, filha do caminhoneiro, foi presa seis dias depois do crimme, na quinta-feira (26), após cair em contradição durante os depoimentos.
De acordo com a p0lícia, ela inicialmente afirmou que homens armmados invadiram a casa, a mandaram ficar calada e executtaram o pai. Mas as imagens de câmeras de segurança mostraram que apenas o carro dela entrou e saiu da residência naquela noite, sem sinal de outras pessoas na rua.
Diante da contradição, Amanda acabou confessando que planejou o ass4ssinato. Segundo a delegada Myrthor Freitas, ela teria levado os crimminosos até o local e facilitado a entrada deles.
A p0lícia suspeita que o crimme tenha sido motivado por questões financeiras. Ayres Botrel era dono de um caminhão, imóveis e outros bens que podem somar até R$ 2 milhões. Amanda já possuía um duplex em seu nome.
Após a prisão, a jovem passou por audiência de custódia e foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Ela responde por hommicídio qualificado.
A delegada afirmou que Amanda mantinha boa relação com os pais e morava com eles. Segundo o depoimento da mãe, a filha “tinha tudo do bom e do melhor”, estava na faculdade e não passava necessidade. Mesmo assim, segundo a investigação, decidiu encomendar a m0rte do pai para acelerar a herança.
Outro ponto que levantou suspeitas foi o tempo que Amanda demorou para pedir ajuda. Ela só ligou para a mãe cerca de 15 a 20 minutos depois dos tir0s. A ligação foi registrada em um restaurante onde a mãe trabalhava, e a p0lícia cruzou o horário com as imagens das câmeras da rua.
O delegado Rodrigo Belo, da 14ª Delegacia de Hommicídios, afirmou que Amanda mostrou frieza ao confessar o crimme e não reagiu ao saber da prisão, nem mesmo ao ver a mãe chorando. Segundo ele, a jovem demonstrava carinho pelo pai em público, mas o crimme foi premeditado.
A P0lícia Civil segue investigando o caso para identificar quem foram os executtores do ass4ssinato e se há mais envolvidos. Até o momento, Amanda é considerada a autora intelectual do crimme.
- CONTINUE DEPOIS DA PUBLICIDADE -