URGENTE

do g1 - O filho da assistente social Camila Sampaio Rodrigues, morta a facadas na casa onde morava, no barro Cidade Nova, em Salvador, se despediu da mãe com uma carta emocionante. Durante o sepultamento da mulher, nesta quarta-feira (23), Lucca, de apenas 6 anos, deixou o texto no caixão onde lamentou a perda e disse que oraria por ela. 

"Mamãe, te amo muito. A senhora foi muito cedo, mas onde a senhora estiver, olhe por mim. Eu e papai sempre vamos orar pela senhora. Te amo muito. Lucca", escreveu o garoto na carta.

Camila Sampaio Rodrigues foi encontrada morta na terça-feira (22). A família dela aponta o ex-namorado da vítima como o suspeito de cometer o crime. Ele foi identificado como Luiz Carlos dos Santos Reis.

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, que não confirma que ele é suspeito da morte.

Lucca é fruto de um outro relacionamento de Camila. Até o momento, ninguém foi preso. O corpo da assistente social foi sepultado no Cemitério da Ordem Terceira, na Baixa de Quintas.

Segundo a família, Camila estava desaparecida desde domingo (20), após viajar com amigas para a Ilha de Boipeba, destino turístico que pertence ao município de Cairu, no baixo sul da Bahia.

A mulher retornou para casa e não foi mais vista, até ser achada sem vida. Antes disso, parentes tentaram contato e, por não conseguirem falar com Camila, decidiram ir até a casa dela, no bairro Cidade Nova. Eles sentiram um forte mau cheiro no imóvel e, ao arrastarem a cama, localizaram o corpo da vítima debaixo de uma cama.

"Camila sempre foi uma mulher empoderada, batalhadora e que sempre incentivou a todos a estudar, buscar o seu só e não depender de homem. É muito triste, deplorável, porque ele (o suspeito) é uma pessoa que nunca demonstrou essa frieza", lamentou a prima de Camila, Maiara Rodrigues.

"A gente só quer justiça, porque esse não pode ser só mais um caso. Ele matou ela cruelmente, covardemente, sem dar o direito dela se defender. Ele tem que ser preso, não pode ficar impune", afirmou.