Brasil
Bahia: após matar a ex-mulher, homem usa pesos de academia para jogar o corpo no rio

Publicado em 28/09/2024 07:05

Foto/Reproducao


De O Globo - Uma mulher, dada como desaparecida há dois dias, foi morta nesta terça (24) pelo ex-marido. O assassinato aconteceu em Valença, no litoral sul da Bahia, a 120 km da capital. Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, foi estrangulada pelo taxista Carlos Mendes dos Júnior, com quem teve um relacionamento por 16 anos. Depois de estrangular a auxiliar administrativa, ele jogou o corpo de uma ponte em Itaparica, na Região Metropolitana de Salvador, com o auxílio de pesos de academia.

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Dos Júnior foi apontado como o principal suspeito do crime desde o início das investigações. Após se contradizer diversas vezes nos depoimentos prestados à Polícia Civil do estado, Carlos confessou a autoria do homicídio às autoridades e foi preso temporariamente nesta quarta (25). Aos agentes, ele deu detalhes do assassinato.

Entenda o caso

Helmarta foi vista pela última vez na terça, por volta das 15h. Na ocasião, informou o g1, ela estava no condomínio onde morava, em Valença. A falta da auxiliar administrativa ao trabalho causou estranheza aos colegas de equipe. Na sequência, os pais não conseguiram contato com a filha.

Diante do sumiço, a suspeita de familiares e amigos próximos era que ela tivesse sido sequestrada. Foi, então, que as buscas tiveram início.

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Carlos, que tinha marcas de arranhões pelo corpo, foi considerado suspeito pelo desaparecimento da ex-mulher. Em uma das versões contadas à polícia, ele mentiu sobre o lugar em que supostamente estaria quando Helmarta desapareceu. Câmeras de segurança do entorno, no entanto, comprovaram a falsidade do relato. 

Por conta das contradições, ele teve a prisão temporária decretada. Nesta quinta (27), ele disse ser o culpado pela morte da ex-companheira e destrinchou como tudo aconteceu.

Na terça, Carlos afirma ter se encontrado com Herlmarta, por volta das 15h, mesmo horário em que ela foi avistada. Em seguida, a estrangulou até a morte com o auxílio de uma corda. O corpo foi colocado no porta-malas do carro que ele dirigia e levado até a cidade de Itaparica.

No município, cerca de 76 km distante de onde estava, o taxista foi até a Ponte do Funil e jogou o corpo no rio. A ponte tem 20 metros de altura. Os halteres foram usados para evitar que o cadáver boiasse.


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